domingo, 19 de agosto de 2012

RAIO


A descarga atmosférica, popularmente conhecida como raio, faísca ou corisco, é um fenômeno natural que ocorre em todas as regiões da terra. Na região tropical do planeta, onde está localizado o Brasil, os raios ocorrem geralmente junto com as chuvas.
O raio é um tipo de eletricidade natural e quando ocorre uma descarga atmosférica temos um fenômeno de rara beleza, apesar dos perigos e acidentes que o mesmo pode provocar.
O raio é identificado por duas características principais:
O trovão, que é o som provocado pela expansão do ar aquecido pelo raio.

O relâmpago, que é a intensa luminosidade que aparece no caminho por 

onde o raio passou..
Os raios ocorrem porque as nuvens se carregam eletricamente. É como se tivéssemos uma grande bateria com um pólo ligado na nuvem e outro pólo ligado na terra.
A "voltagem" desta bateria fica aplicada entre a nuvem e a terra. Se ligarmos um fio entre a nuvem e a terra daremos um curto-circuito na bateria e passará uma grande corrente elétrica pelo fio. O raio é este fio que liga a nuvem à terra. Em condições normais, o ar é um bom isolante de eletricidade. Quando temos uma nuvem carregada, o ar entre a nuvem e a terra começa a conduzir eletricidade porque a "voltagem" exitstente entre a nuvem e a terra é muito alta: vários milhões de volts (a "voltagem" das tomadas é de 110 ou 220 volts).
O raio provoca o curto-circuito da nuvem para a terra e pelo caminho formado pelo raio passa uma corrente elétrica de milhares de ampéres. Um raio fraco tem corrente de cerca de 2.000 A, um raio médio de 30.000 A e os raios mais fortes tem correntes de mais de 100.000 A (um chuveiro tem corrente de 30 A).
Apesar das correntes dos raios serem muito elevadas, elas circulam durante um tempo muito curto (geralmente o raio dura menos de um segundo).
Os raios podem sair da nuvem para a terra, da terra para a nuvem ou então sair da nuvem e da terra e se encontrar no meio do caminho.
No mundo todo ocorrem cerca de 360.000 raios por hora (100 raios por segundo). O Brasil é um dos países do mundo onde caem mais raios. No estado de Minas Gerais, onde foram feitas medições precisas do número de raios que caem na terra, temos perto de 8 raios por quilômetro quadrado por ano.
Muitos raios ocorrem dentro das nuvens. Geralmente este tipo de raio não oferece perigo para quem está na terra, no entanto ele cria perigo para os aviões.
Os raios caem nos pontos mais altos porque eles sempres procuram achar o menos caminho entre a nuvem e a terra. Árvores altas, torres, antenas de televisão, torres de igreja e edifícios são pontos preferidos pelas descargas atmosféricas.

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Independencia do EUA



Antes da Independência, os EUA era formado por treze colônias controladas pela metrópole: a Inglaterra. Dentro do contexto histórico do século XVIII, os ingleses usavam estas colônias para obter lucros e recursos minerais e vegetais não disponíveis na Europa. Era também muito grande a exploração metropolitana, com relação aos impostos e taxas cobrados dos colonos norte-americanos.
Colonização dos Estados Unidos
Para entendermos melhor o processo de independência norte-americano é importante conhecermos um pouco sobre a colonização deste território. Os ingleses começaram a colonizar a região no século XVII. A colônia recebeu dois tipos de colonização com diferenças acentuadas:
- Colônias do Norte : região colonizada por protestantes europeus, principalmente ingleses, que fugiam das perseguições religiosas. Chegaram na América do Norte com o objetivo de transformar a região num próspero lugar para a habitação de suas famílias. Também chamada de Nova Inglaterra, a região sofreu uma colonização de povoamento com as seguintes características : mão-de-obra livre, economia baseada no comércio, pequenas propriedades e produção para o consumo do mercado interno.
- Colônias do Sul : colônias como a Virginia, Carolina do Norte e do Sul e Geórgia sofreram uma colonização de exploração. Eram exploradas pela Inglaterra e tinham que seguir o Pacto Colonial. Eram baseadas no latifúndio, mão-de-obra escrava, produção para a exportação para a metrópole e monocultura.
Guerra dos Sete Anos
Esta guerra ocorreu entre a Inglaterra e a França entre os anos de 1756 e 1763. Foi uma guerra pela posse de territórios na América do Norte e a Inglaterra saiu vencedora. Mesmo assim, a metrópole resolveu cobrar os prejuízos das batalhas dos colonos que habitavam, principalmente, as colônias do norte. Com o aumento das taxas e impostos metropolitanos, os colonos fizeram protestos e manifestações contra a Inglaterra.
Metrópole aumenta taxas e impostos
A Inglaterra resolveu aumentar vários impostos e taxas, além de criar novas leis que tiravam a liberdade dos norte-americanos. Dentre estas leis podemos citar: Lei do Chá (deu o monopólio do comércio de chá para uma companhia comercial inglesa),  Lei do Selo ( todo produto que circulava na colônia deveria ter um selo vendido pelos ingleses), Lei do Açúcar (os colonos só podiam comprar açúcar vindo das Antilhas Inglesas).
Estas taxas e impostos geraram muita revolta nas colônias. Um dos acontecimentos de protesto mais conhecidos foi a Festa do Chá de Boston ( The Boston Tea Party ). Vários colonos invadiram, a noite, um navio inglês carregado de chá e, vestidos de índios, jogaram todo carregamento no mar. Este protesto gerou uma forte reação da metrópole, que exigiu dos habitantes os prejuízos, além de colocar soldados ingleses cercando a cidade.
Primeiro Congresso da Filadélfia
Os colonos do norte resolveram promover, no ano de 1774, um congresso para tomarem medidas diante de tudo que estava acontecendo. Este congresso não tinha caráter separatista, pois pretendia apenas retomar a situação anterior. Queriam o fim das medidas restritivas impostas pela metrópole e maior participação na vida política da colônia.
Porém, o rei inglês George III não aceitou as propostas do congresso, muito pelo contrário, adotou mais medidas controladoras e restritivas como, por exemplo, as Leis Intoleráveis. Uma destas leis, conhecida como Lei do Aquartelamento, dizia que todo colono norte-americano era obrigado a fornecer moradia, alimento e transporte para os soldados ingleses. As Leis Intoleráveis geraram muita revolta na colônia, influenciando diretamente no processo de independência.
Segundo Congresso da Filadélfia
Em 1776, os colonos se reuniram no segundo congresso com o objetivo maior de conquistar a independência. Durante o congresso, Thomas Jefferson redigiu a Declaração de Independência dos Estados Unidos da América. Porém, a Inglaterra não aceitou a independência de suas colônias e declarou guerra. A Guerra de Independência, que ocorreu entre 1776 e 1783, foi vencida pelos Estados Unidos com o apoio da França e daEspanha.
Constituição dos Estados Unidos
Em 1787, ficou pronta a Constituição dos Estados Unidos com fortes características iluministas. Garantia a propriedade privada (interesse da burguesia), manteve a escravidão, optou pelo sistema de república federativa e defendia os direitos e garantias individuais do cidadão.

Independecia do brasil




A Independência do Brasil é um dos fatos históricos mais importantes de nosso país, pois marca o fim do domínio português e a conquista da autonomia política. Muitas tentativas anteriores ocorreram e muitas pessoas morreram na luta por este ideal. Podemos citar o caso mais conhecido: Tiradentes. Foi executado pela coroa portuguesa por defender a liberdade de nosso país, durante o processo da Inconfidência Mineira.
Dia do Fico
Em 9 de janeiro de 1822, D. Pedro I recebeu uma carta das cortes de Lisboa, exigindo seu retorno para Portugal. Há tempos os portugueses insistiam nesta idéia, pois pretendiam recolonizar o Brasil e a presença de D. Pedro impedia este ideal. Porém, D. Pedro respondeu negativamente aos chamados de Portugal e proclamou : "Se é para o bem de todos e felicidade geral da nação, diga ao povo que fico."
O processo de independência
Após o Dia do Fico, D. Pedro tomou uma série de medidas que desagradaram a metrópole, pois preparavam caminho para a independência do Brasil. D. Pedro convocou uma Assembléia Constituinte, organizou a Marinha de Guerra, obrigou as tropas de Portugal a voltarem para o reino. Determinou também que nenhuma lei de Portugal seria colocada em vigor sem o " cumpra-se ", ou seja, sem a sua aprovação. Além disso, o futuro imperador do Brasil, conclamava o povo a lutar pela independência.
O príncipe fez uma rápida viagem à Minas Gerais e a São Paulo para acalmar setores da sociedade que estavam preocupados com os últimos acontecimento, pois acreditavam que tudo isto poderia ocasionar uma desestabilização social. Durante a viagem, D. Pedro recebeu uma nova carta de Portugal que anulava a Assembléia Constituinte e exigia a volta imediata dele para a metrópole.
Estas notícias chegaram as mãos de D. Pedro quando este estava em viagem de Santos para São Paulo. Próximo ao riacho do Ipiranga, levantou a espada e gritou : " Independência ou Morte !". Este fato ocorreu no dia 7 de setembro de 1822 e marcou a Independência do Brasil. No mês de dezembro de 1822, D. Pedro foi declarado imperador do Brasil.
  Bandeira do Brasil Império. Primeira bandeira brasileira após a Independência.
Pós Independência
Os primeiros países que reconheceram a independência do Brasil foram os Estados Unidos e o México. Portugal exigiu do Brasil o pagamento de 2 milhões de libras esterlinas para reconhecer a independência de sua ex-colônia. Sem este dinheiro, D. Pedro recorreu a um empréstimo da Inglaterra.
Embora tenha sido de grande valor, este fato histórico não provocou rupturas sociais no Brasil. O povo mais pobre se quer acompanhou ou entendeu o significado da independência. A estrutura agrária continuou a mesma, a escravidão se manteve e a distribuição de renda continuou desigual. A elite agrária, que deu suporte D. Pedro I, foi a camada que mais se beneficiou.

Revoluçao pernambucana


A chegada da Família Real Portuguesa, a partir de 1808, estabeleceu uma série de transformações que determinaram maior liberdade econômica às elites agroexportadoras do país. Contudo, essas regalias também foram seguidas pela elevação dos impostos para o financiamento de conflitos em que Dom João VI havia se envolvido. Ao mesmo tempo, observamos que os comerciantes portugueses foram notadamente beneficiados com regalias que ampliavam os lucros da chamada “nobreza da terra”.
Tais medidas chegaram à região de Pernambuco no momento em que os produtores sofriam com a flutuação do açúcar e do algodão no mercado internacional. Mediante essa dificuldade econômica, grande parte da população tinha grande dificuldade para pagar os impostos estabelecidos pela Coroa Portuguesa. Isso tudo ocorria em um tempo no qual os ideais de liberdade e igualdade do iluminismo rondavam alguns quadros da elite intelectual da época.
Nesse contexto de tantas insatisfações e problemas, os proprietários de terra e outros brancos livres pobres organizaram o movimento que eclodiu em março de 1817. Após derrotarem as tropas defensoras de Portugal, os revoltosos formaram um governo provisório composto por cinco membros. Além disso, estabeleceram a formação de um grupo de emissários que difundiriam o movimento em outras capitanias do Brasil e algumas nações europeias.
Logo que soube do ocorrido, o governo português organizou tropas na Bahia e no Rio de Janeiro com o objetivo de abafar o levante. Enquanto as tropas terrestres tomavam as regiões do interior, a cidade do Recife foi cercada por embarcações que interromperam a comunicação da capitania com outras regiões. Os lideres acabaram sendo presos e executados. Dessa forma, o governo lusitano preservava a sua hegemonia política através da força das armas.

Relovo brasileiro



O território brasileiro pode ser dividido em grandes unidades e classificado a partir de diversos critérios. Uma das primeiras classificações do relevo brasileiro, identificou oito unidades e foi elaborada na década de 1940 pelo geógrafo Aroldo de Azevedo. No ano de 1958,  essa classificação tradicional foi substituída pela tipologia do geógrafo Aziz Ab´Sáber, que acrescentou duas novas unidades de relevo.
Classificações de relevo 
Uma das classificações mais atuais é do ano de 1995, de autoria do geógrafo e pesquisador Jurandyr Ross, do Departamento de Geografia da USP (Universidade de São Paulo). Seu estudo fundamenta-se no grande projeto Radambrasil, um levantamento feito entre os anos de 1970 e 1985. O Radambrasil tirou diversas fotos da superfície do território brasileiro, através de um sofisticado radar acoplado em um avião. Jurandyr Ross estabelece 28 unidades de relevo, que podem ser divididas em planaltos, planícies e depressões.
Características do relevo brasileiro 
O relevo do Brasil tem formação muito antiga e resulta principalmente de atividades internas do planeta Terra e de vários ciclos climáticos. A erosão, por exemplo, foi provocada pela mudança constante de climas úmido, quente, semi-árido e árido. Outros fenômenos da natureza (ventos e chuvas) também contribuíram no processo de erosão.
O relevo brasileiro apresenta-se em : 
Planaltos –  superfícies com elevação e aplainadas , marcadas por escarpas onde o processo de desgaste é superior ao de acúmulo de sedimentos.
Planícies –  superfícies relativamente planas , onde o processo de deposição de sedimentos é superior ao de desgaste.
Depressão Absoluta - região que fica abaixo do nível do mar. 
Depressão Relativa
 – fica acima do nível do mar . A periférica paulista, por exemplo, é uma depressão relativa.
Montanhas –  elevações naturais do relevo, podendo ter várias origens , como falhas ou dobras.

Pontos Culminantes do Brasil
Pico
Serra
Altitude (m)
da Neblina
Imeri (Amazonas)
3.014
31 de Março
Imeri (Amazonas)
2.992
da Bandeira
do Caparaó (Espírito Santo/Minas Gerais)
2.890
Roraima
Pacaraima (Roraima)
2.875
Cruzeiro
do Caparaó (Espírito Santo)
2.861

global commons


Popularmente referido como terra ou regiões sem dono, o “Global Commons” se refere as áreas comuns não pertencente a um determinado país, mas que apresentam fontes de recursos naturais.  Segundo Gustavo Luedemann, técnico de Planejamento e Pesquisa do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), global commons são bens globais sem titularidade, como a atmosfera ou os oceanos fora das áreas de jurisdição nacionais.
Porém, as terras sem dono podem gerar, como já gerou, disputas de posses e apropriações por determinados países. Segundo a antiga lei inglesa, uma área comum é uma região que não pertence a ninguém, mas que pode ser compartilhada por todos.
Essas áreas abrangem regiões necessitadas de políticas de proteção e ações de patrulhamento, sendo essa necessidade parte da Estratégia de Conservação Mundial, um relatório sobre a conservação publicado em 1980 pela IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais), em parceria com a UNESCO, Programa Ambiental das Nações Unidas e a ONG WWF (World Wildlife Fund).
Dentre as regiões comuns, os mares internacionais dos oceanos já apresentam zonas mortas, espécies marinhas em extinção e práticas pesqueiras abusivas. Outra área comum, a Antártica,  uma região utilizada para pesquisas científicas e compartilhadas por diferentes países.
Quando nos referimos à atmosfera, falamos de uma zona comum afetada pela poluição com gases de efeito estufa, gerando aquecimento global e alterações globais. Portanto, as regiões globais comuns mesmo não pertencendo a um determinado estado também necessitam de monitoramento e proteção ambiental. Podemos compreender que a poluição das águas internacionais e da atmosfera são questões clássicas no Global Commons.
Segundo o princípio 7 da Declaração do Rio, os países desenvolvidos se referem às questões de preservação das demarcadas e das áreas comuns da seguinte maneira

candiru


O candiru, também conhecido como peixe vampiro ou canero, trata-se de um peixe de água doce, espécie Vandellia cirrhosa, pertencente à família Trichomycteridae.
Este diminuto peixe (que pode alcançar até 18 cm de comprimento), de cor azulada, olhos pequenos e aspecto luminoso, é encontrado na águas do Rio Amazonas, Rio Madeira e seus afluentes tendo, entre os nativos da região, a fama de ser um dos peixes mais temidos daquelas águas.
O candiru é um parasita que penetra nas guelras de outros peixes, alojando-se nesse local, alimentando-se do sangue dos hospedeiros, recebendo, por este motivo, o nome de peixe vampiro.
Esta parasita apresenta uma particularidade: são atraídos pelo odor da urina, podendo então penetrar na uretra, no ânus e na vagina de indivíduos que estão se banhando nas águas dos rios. Após penetrar em algum desses canais, se instalam e ficam impossibilitados de sair da mesma forma que entraram, uma vez que este peixe abre a parte posterior do corpo, com as suas nadadeiras apresentando formato de guarda-chuva.
Segundo especialistas, estes parasitas alimentam-se do sangue o do tecido do hospedeiro, podendo ser removido somente por cirurgia. Todavia, pessoas que vivem nas regiões em que o candiru é encontrado dizem existir outro método para se livrar deste peixe: relaxando até que o próprio animal encontre uma forma natural de sair.
Alguns índios utilizam um preparado de duas plantas para remover o candiru. Esta mistura é inserida na área afetada e possui a capacidade de matar e dissolver o parasita em questão. Contudo, a infecção pode resultar em choque e, consequentemente, morte das vítimas antes que o parasita possa ser removido.
Os turistas são aconselhados a usarem uma espécie de camisinha para mergulharem nas águas habitadas pelo candiru. Além disso, também se deve evitar urinar nos rios.

alfafetoproteina


A alfafetoproteína (AFP) consiste em uma glicoproteína produzida durante o desenvolvimento embrionário e fetal, presente quase que exclusivamente no soro fetal.
No início da década de 60 foi observado que, no começo do desenvolvimento embrionário, a AFP é sintetizada pelas células do saco vitelínico e, subsequentemente, pelo fígado do feto e, em pequenas concentrações, pelo trato gastrointestinal.
Após o segundo ano de vida de um indivíduo, esta glicoproteína praticamente desaparece do organismo, sendo possível detectar apenas traços da AFP. No entanto, em certas condições patológicas ocorre um aumento sérico desta molécula no organismo, como no caso de tumores malignos, em especial no câncer testicular não-seminomatoso e no carcinoma hepatocelular primário.
Observam-se também em outras doenças níveis elevados de AFP, como no caso de ataxia telangiectasia, tirosinemia hereditária, hiperbilirrubinemia neonatal, hepatite viral aguda, hepatite crônica ativa e cirrose. Além disso, também pode ser identificado níveis aumentados desta glicoproteína em mulheres gestantes. Deste modo, não é recomendado investigar a dosagem da AFP em indivíduos assintomáticos para a identificação presuntiva de câncer para a populaçãoem geral.

santuario das balei


O Santuário do Atlântico Sul  é um projeto para a proteção integral das baleias e é uma ideia contrária a dos países que brigam pelo fim da moratória à caça das baleias no mundo. A criação do Santuário é defendida por países conservacionistas para a proteção do cetáceo entre a América do Sul e a África.
A criação dessa região de proteção é liderada pela Argentina e Brasil desde o ano de 2000. Segundo a WDCS (Sociedade para a Conservação das Baleias e Golfinhos), o santuário ajudaria no desenvolvimento de pesquisas e manejos sustentáveis favoráveis às espécies e ao ecossistema marinho.
A criação do Santuário, ainda no ano de 2012, não foi definida por causa do impasse diplomático entre os países que defendem a caça, como Japão, Noruega, Islândia e Rússia; e os que defendem a defesa das baleias por meio da proibição da caça. Os países defensores da caça ainda são acusados de comprar  votos de países neutros nas reuniões da CBI (Comissão Baleeira Internacional).
A Comissão Baleeira Internacional é composta por 88 países e, periodicamente, discute sobre a  criação do Santuário Baleeiro do Atlântico Sul. Entre os anos 2000 e 2012, os ambientalistas, principais defensores das baleias, foram derrotados, pois, nesse período, a votação realizada entre os países decidiu pela não criação da área de proteção. A última votação ocorreu no dia 2 de julho.
Desde 2001, a área de proteção é apresentada como projeto documental. No mundo, já há outras áreas protegidas como no Oceano Índico e Austral. Nas águas do Índico, o santuário existe desde 1979; e no Austral, desde 2001.
Na reunião realizada pela CIB em 2 de julho de 2012, a decisão de criação de uma área de proteção no Atlântico sul foi derrotada numa votação que obteve 38 votos a favor, 21 contra e 2 abstenções; para a aprovação, seriam necessários 75% dos votos.
O Santuário do Atlântico Sul visa proteger mais de 50 espécies de cetáceos. Desde 2000, o projeto é liderado pelo GBA (Grupo Buenos Aires) composto por Brasil e Argentina.  Porém, na reunião realizada em 2012, o Brasil não enviou forte representação. Em 2011, Japão, Noruega e Islândia conseguiram obstruir a votação sobre a decisão, justificando pela falta de quorum.

debito de extinçao


O débito de extinção se refere à diferença entre a quantidade de espécies que já se tornaram extintas e a expectativa de extinção de biodiversidade  numa região ou unidade federativa. A metodologia foi desenvolvida por cientistas britânicos e norte-americanos, e visa quantificar o número de populações de animais que vivem em determinados locais.
O estudo de débito de extinção tem se concentrado, principalmente, na Amazônia, por meio de dados coletados pelo INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) e, em casos mais específicos, pela NASA. Segundo reportagem publicada na revista Science em 2012, pesquisadores conseguiram prever a quantidade de mamíferos, aves e anfíbios que estarão extintos em alguns anos se o ritmo de desmatamento permanecer igual ao ritmo do período decorrido entre 1978 e 2008.
A pesquisa tem sido encabeçada por cientistas e pesquisadores de instituições de Londres, como a Imperial College e do Instituto de Zoologia; e dos EUA, como a Universidade Rockefeller.
Segundo o estudo publicado na revista Science, o desmatamento ocorrido no período de 1978 a 2008, poderá gerar uma nova onde de extinção de animais num futuro próximo na região da Amazônia Legal que, nesse período, perdeu  581.400 km² de vegetação nativa. A futura perda poderá abranger seis estados.
Nesse estudo publicado em 2008, o cálculo não determinou a perda de espécies em toda a Amazônia, mas quantificou a quantidade de perdas futuras por estado. Para os pesquisadores, sem precisar quais animais serão atingidos, haverá uma perda média de 12 espécies de mamíferos, 13 de aves e 3 de anfíbios. O total de 28 espécies a serem perdidas incidirá  no estado de Tocantins, onde ocorreu alta de desmate em 2008.
Na previsão, o estado do Maranhão seria o segundo estado a perder mais espécies, seguido por Mato Grosso, Rondônia, Pará e Acre. O número de extinção de espécies será maior a partir de 2050, caso o desmatamento atinja índices superiores a 28.000 quilômetro quadrados. Em 2050, nessa perspectiva, as maiores perdas de espécies de animais ocorreriam no estado de Rondônia, com perdas de mamíferos, aves e anfíbios, além de irreversíveis perdas de biodiversidade.
Para evitar esse quadro de extinção da biodiversidade, torna-se necessário o cumprimento e implementação de políticas e ações públicas de preservação. Porém, se considerarmos que, no futuro próximo, a região amazônica poderá receber a construção de vinte e duas hidrelétricas de larga escala, poderemos ter a redução de APPs (Áreas de Proteção de Permanente) e a consequente perda de espécies.


No planeta Terra, as regiões que apresentam maior concentração de incidência de iluminação artificial são os EUA, Japão e Europa. A poluição luminosa altera os padrões ambientais de iluminação e pode causar doenças como o estresse. A emissão de um determinado foco de luz pode ser quantificado por meio de análise de concentração e emissão.
Além do excesso, a poluição luminosa também é causada pela sua intensidade irregular e seu mau direcionamento. Outro fator preocupante é o desperdício de energia elétrica para a manutenção do uso de uma luminosidade incorreta. Quando um intenso foco de luz ou ponto de iluminação obstruiu a observação do céu, impossibilita a evolução dos estudos da astronomia, o lazer humano comum e qualquer outro tipo de expressão cultural, como o teatro de rua noturno.
A luz externa excessiva pode invadir a residência e locais de trabalho de terceiros, perturbando o sono e as tarefas profissionais. Torna-se necessário fiscalizar, para que o foco luminoso não invada o sossego de uma floresta, parque, casas, apartamentos, edifícios privados e públicos; sobretudo, as prefeituras devem capacitar suas secretarias de meio ambiente para mitigar qualquer instalação de iluminação pública e privada que possa prejudicar o equilíbrio ambiental, urbano e particular.
Fontes:

Poluiçao luminosa


Em tempos de debate sobre as questões ambientais, observamos a preocupação da sociedade, dos órgãos públicos e das empresas com a poluição. Os tipos de poluição mais divulgados são a atmosférica, sonora, visual e hídrica, mas, nos últimos tempos, tem crescido a atenção com a poluição luminosa, pouco divulgada nos meios de comunicação, mas presente no dia a dia urbano, e também no meio rural.
A poluição luminosa é causada pelo excesso do uso de iluminação elétrica e oriunda das atividades humanas. As principais consequências do excesso de luminosidade artificial é a obstrução de paisagens, interferência no ecossistemaem seu período noturno e a iluminação da atmosfera das cidades, o que diminui a visibilidade para as pesquisas astronômicas.
Acredita-se que o excesso de iluminação é uma herança da industrialização e da intensa distribuição de redes elétricas nas grandes cidades e nos pontos urbanos existentes nas zonas rurais, porém, esse tipo de poluição é mais presente nas cidades. O excesso pode partir das luminárias internas e externas de residências, empresas e instituições públicas; incluindo anúncios publicitários, sinalização aérea, viária e marítima.
No planeta Terra, as regiões que apresentam maior concentração de incidência de iluminação artificial são os EUA, Japão e Europa. A poluição luminosa altera os padrões ambientais de iluminação e pode causar doenças como o estresse. A emissão de um determinado foco de luz pode ser quantificado por meio de análise de concentração e emissão.
Além do excesso, a poluição luminosa também é causada pela sua intensidade irregular e seu mau direcionamento. Outro fator preocupante é o desperdício de energia elétrica para a manutenção do uso de uma luminosidade incorreta. Quando um intenso foco de luz ou ponto de iluminação obstruiu a observação do céu, impossibilita a evolução dos estudos da astronomia, o lazer humano comum e qualquer outro tipo de expressão cultural, como o teatro de rua noturno.
A luz externa excessiva pode invadir a residência e locais de trabalho de terceiros, perturbando o sono e as tarefas profissionais. Torna-se necessário fiscalizar, para que o foco luminoso não invada o sossego de uma floresta, parque, casas, apartamentos, edifícios privados e públicos; sobretudo, as prefeituras devem capacitar suas secretarias de meio ambiente para mitigar qualquer instalação de iluminação pública e privada que possa prejudicar o equilíbrio ambiental, urbano e particular.
Fontes:

ômega 3


Compostos conhecidos por ômega 3 são ácidos carboxílicos poliinsaturados (apresentam várias duplas ou triplas ligações entre átomos de carbono) que apresentam a primeira dupla ligação a partir do terceiro carbono a contar da extremidade oposta do grupamento carboxílico. São ácidos graxos (com elevado número de carbonos), cujo fórmula contento apenas uma insaturação seria CH3CH2CH=CH(CH2)nCOOH, em que n, quase sempre, é um número ímpar, de forma que a molécula possua um número par de carbonos na cadeia.
São exemplos de compostos dessa natureza o ácido alfa-linolênico e o ácido docosahexanóico. Muitos compostos dessa natureza são considerados essenciais, uma vez que não são produzidos pelo organismo (de forma indógena), carecendo a sua ingestão (exógena).
“A ingestão do ômega 3 auxilia na diminuição dos níveis de triglicerídeos e colesterol ruim LDL, enquanto pode favorecer o aumento do colestrol bom HDL. Possui ainda importante papel em alergias e processosinflamatórios, pois são necessários para a formação das prostaglandinas inflamatórias, tromboxanos e leucotrienos. Podemos encontrá-lo nas nozes, castanhas, peixes especialmente de águas frias, rúcula e nos óleos vegetais, como azeite, canola, soja e milho”1.
O composto chamado de ômega 3 se apresenta sob duas formas diferentes: um ácido graxo encontrado em algumas sementes, como a linhaça, e também em peixes oleosos como o arenque. Essas duas espécies de ômega 3 atuam de modos distintos no organismo, sendo então recomendável o consumo ao menos duas vezes semanais de ambas.
Quase tão populares quanto o ômega 3, compostos conhecidos como ômega 6 constituem uma família de ácidos graxos insaturados que possuem em comum uma terminação ligação entre carbonos na posição 6, ou seja, no sexto carbono a partir da posição metil. Os efeitos biológicos dos compostos da família ômega 6 estão vinculados à sua possibilidade de conversão em compostos chamados eicosanóide, os quais se ligam quimicamente a um grande número de receptores encontrados no organismo. “O ômega 6 é um outro ácido graxo essencial e pode ser encontrado em óleos de sementes como óleo de girassol e produtos feitos com esses óleos2.
O ácido graxo conhecido por ômega 9 pode ser sintetizado pelo organismo humano, mas desde que os compostos ômega 3 e ômega 6 já estejam presentes no organismo. E esses dois últimos tem de ser através da alimentação, pois o organismo não é capaz de produzi-los.  O ômega 9 também pode ser encontrado em óleos, destacando-se as amêndoas e o gergelim. É importante saber-se que “o consumo adequado desses ácidos graxos ajudam a manter a boa saúde, porém, quando o consumo é desbalanceado, pode trazer riscos para a mesma. Por isso nutricionistas dizem que o ideal é consumir mais ômega 3 do que ômega 6, pois o execesso deste pode causar, além de doenças degenerativas como o Mal de Alzheimer, também retenção de líquidos e aumento da pressão arterial3.

A cefalei orgástica


 cefaleia orgástica, também chamada de cefaleia copulogênica, cefaleia associada à atividade sexual, ou ainda cefaleia orgásmica, consiste em uma dor de cabeça primária, benigna, que surge durante o ato sexual ou durante a ocorrência do orgasmo.
Esta condição pode acometer ambos os sexos, porém é mais frequente em indivíduos que sofrem de enxaqueca. Este distúrbio é ocasionado por problemas no gerenciamento das sensações dolorosas no cérebro, com osneurotransmissores interpretando, erroneamente, a sensação de prazer como sensação dolorosa.
Esta desordem resulta de um desequilíbrio químico, sendo que sua causa pode residir em um estilo de vida pouco saudável. Costuma surgir cerca de três minutos antes do orgasmo, evoluindo progressivamente, alcançando o pico de dor durante o orgasmo, persistindo nas horas posteriores.
Fatores que colaboram para o desenvolvimento desta condição é o estresse, a qualidade do sono, a alimentação e o equilíbrio hormonal.
No ano de 1988, a International Headache Society definiu critérios operacionais para o diagnóstico de todas as cefaleias, incluindo a cefaleia orgástica. Os critérios são os seguintes:
  • É precipitada pela excitação sexual;
  • Inicialmente é bilateral;
  • É prevenida ou minimizada quando findada a excitação sexual antes do orgasmo;
  • Não está ligada a nenhum distúrbio intracraniano, como o aneurisma.
O tratamento é feito com base na mudança de hábitos alimentares, como consumo excessivo de açúcar, pães e alimentos industrializados, bem como melhora na qualidade do sono, evitando dormir muito tarde e pouco. Como consequência dessas mudanças, há também uma queda nas alterações hormonais.
Com relação ao uso de fármacos, este deve ser feito com cautela, em curto prazo, para que o paciente não se acostumar com o medicamento, fazendo com que o mesmo não cause mais efeito. Dentre estes fármacos estão ergotamina e indometacina, que devem ser ingeridos entre uma ou duas horas antes do ato sexual. Quando a condição persiste, propanolol ou diltiazem podem ser opções, devendo ser utilizados por algumas semanas.


O cometa Hale-Bopp (inicialmente catalogado como c/1995 O1) foi, provavelmente, o cometa mais amplamente observado no século XX, e um dos mais brilhantes avistados em muitas décadas. Foi possível acompanhar sua passagem, a olho nu, por um tempo recorde de 18 meses, o dobro de tempo que o recordista anterior, que foi o Grande Comenta de 1811. O Hale-Bopp foi descoberto em 23 de Julho de 1995, há uma grande distância do Sol, criando uma forte expectativa de que o cometa estaria incrivelmente brilhante quando alcançasse o seu periélio, que acontece quando o ponto da órbita, de um corpo celeste qualquer, se encontra mais próximo do Sol. Apesar dessa ser uma previsão sem muita exatidão, aconteceu que o Hale-Bopp alcançou, ou até mesmo excedeu, essa previsão, quando alcançou seu periélio a primeiro de Abril de 1997. O cometa também foi apelidado de Grande Cometa de 1997.

Foto: Richard Wainscoat
Foi descoberto por dois astrônomos e observadores amadores, Alan Hale e Tomas Bopp, ambos norte-americanos. Antes da descoberta, Hale já havia passado grande parte de sua vida observando o espaço em busca de cometas, sem sucesso. No dia da descoberta, ele estava observando cometas conhecidos na sua cidade de Cloudcroft, no Novo México, quando, por acaso, encontrou o Hale-Bopp, logo depois da meia-noite. O cometa aparentava ter uma magnitude de 10,5, e se encontrava próximo ao aglomerado globular de Messier 70, na constelação de Sagitário. Inicialmente, Hale procurou confirmar que não houvesse outro objeto no espaço sideral próximo da Messier 70, consultando um diretório de cometas conhecidos, concluindo que não havia um sequer naquela área do céu. Uma vez que ele havia estabelecido que o objeto estava se movendo em relação às estrelas de fundo, ele entrou em contato por email com o Escritório Central de Telegramas Astronômicos, o instituto responsável pela catalogação, confirmação e divulgação das descobertas astronômicas.
Enquanto isso, Bopp estava em Stanfield, no Arizona, observando aglomerados globulares, e galáxias com um telescópio emprestando, quando ele, também por acaso, avistou o cometa. Ele acreditou ter encontrado algo novo quando, assim como Hale, concluiu que não havia algum corpo celeste de tal magnitude conhecido, próximo da Messier 70. Como Hale, Bopp também comunicou ao Escritório Central de Telegramas Astronômicos, por meio de telegrama, ter avistado o cometa. Brian Marsden, que administrava o escritório desde 1968, conta ter rido da situação, “Ninguém mais manda telegramas. Quando a correspondência chegou aqui, Alan Hale já havia nos mandado mais três emails, com as coordenadas atualizadas do cometa”.
Na manhã seguinte, já havia se confirmado que aquele era, de fato, um novo cometa, a ele foi dado o nome de C/1955 OI, sendo anunciado na circular 6187 da União Astronômica Internacional. Alguns historiadores acreditam que o cometa teria sido avistado pelos egípcios antigos, durante o reinado do faraó Pepi I, já que na sua pirâmida em Saqqara, há um texto com os dizeres “nhh-estrela”, como uma espécie de acompanhante do faraó nos céus. O hieróglifo “nhh” significa “cabelo longo”.
A posição espacial do Hale-Bopp foi calculada em 7,2 unidades astronômicas (UA) distante do Sol, colocando-o entre Júpiter e Saturno, muito mais distante que qualquer outro cometa descoberto por observadores amadores até então. Nessa distância, a maioria dos cometas está com seu brilho extremamente fraco, além de mostrarem nenhuma atividade que possa ser discernida, diferente do Hale-Bopp, que a essa distância já tinha sua cauda observável. Posteriormente, foi encontrada uma foto feita pelo Telescópio Anglo-australiano em 1993, onde o Hale-Bopp passou desapercebido, há 13 UA do Sol, distância em que a maioria dos cometas é impossível de ser observada, como o Halley, que, há essa distância, tinha um brilho cerca de 100 vezes mais fraco que o Hale-Bopp.
Análises posteriores concluíram que o cometa tinha 60±20 quilômetros de diâmetro, cerca de seis vezes maior que o Halley. Desde então, acreditou-se que o cometa seria incrivelmente brilhante quando alcançasse o seu periélio, apesar de cometas serem conhecidos por serem imprevisíveis, como o Kohoutek de 1973, que, há grande distância, acreditava-se ser espetacular, sendo até apelidado de “cometa do século”, mas acabou sendo apenas um simples cometa.
O Hale-Bopp se tornou aparente a olho nu durante em 1996, e ainda havia uma grande expectativa de quê seu periélio seria incrivelmente brilhante. No fim daquele ano, ele mal pôde ser obsevado, por estar muito perto do Sol, em relação a Terra, voltando a aparecer apenas em Janeiro de 1997, quando já era satisfatoriamente brilhante para que qualquer pessoa o pudesse observar sem instrumentos, inclusive nas grandes cidades, mesmo com toda a poluição luminosa que eles lugares carregam.
Naquele ano, a Internet já era um fenômeno em crescimento, e o Hale-Bopp se tornou um assunto muito comentado na rede. Diversas páginas foram criadas sobre o assunto, reunindo incontáveis fotos do cometa, vindas de diversos pontos da Terra, nutrindo fortemente o interesse do público pelo Hale-Bopp, sendo uma das primeiras vezes que a Internet uniu o mundo em torno de um só acontecimento.
O cometa alcançou seu periélio a primeiro de Abril de 1997, apresentando um esplendor inacreditavelmente brilhante, jamais vista. O brilho era tão forte, que era facilmente observável mesmo durante as horas mais claras do dia. Com as suas duas caldas, o Hale-Bopp conseguia ocupar cerca de metade do céu. As últimas visualizações a olho nu do cometa aconteceram em Dezembro de 1997, contando com 569 dias observáveis sem o uso de instrumentos. Atualmente, o cometa ainda é observável com o uso de grandes telescópios, se encontra após Urano, ainda sendo possível observar uma de suas caudas. Astrônomos calculam que o cometa se mantenha observável, com o uso de telescópio, até 2020.


inconfidencia Mineira


No segunda metade do século XVIII, a exploração de ouro em Minas Gerais começou a decair, afetando negativamente todas as camadas da população.
A cobrança de impostos que era feita sobre o ouro foi mantida pela coroa portuguesa, mesmo sabendo que os mineiros já não tinham como pagar o “quinto” (cerca de 100 arrobas de ouro por ano). Apesar da pressão feita, a coroa arrecadou uma média de 60 arrobas por ano por explorador. Bem abaixo de como era antes. Por causa disto, o rei ordenou ao governador da capitania, Furtado de Mendonça, que executasse a chamada “derrama”, a cobrança dos impostos atrasados.
Estes impostos atrasados foram cobrados à força, com policiais, de qualquer cidadão mineiro. As contribuições eram feitas com base nos bens que cada indivíduo tinha, e era comum acontecerem casos de todos os bens de uma família serem tomados.
Foi em meio a essa crise que surgiu a Conjuração Mineira (ou Inconfidência Mineira), uma revolta contra a metropole portuguesa. Os líderes dessa conspiração eram ricos mineradores, pertencentes à elite, e também pessoas ligadas ao setor militar, e da administração da capitania. O único representante dos pobres era Tiradentes, que mais tarde seria o mártirda revolta. A revolta foi baseada nos ideais do Iluminismo, através do conhecimento da independência dos Estados Unidos.
Os objetivos que a conjuração tinha eram modestos, pouco definidos. O principal era tornar Minas Gerais independente, proclamação de uma república, atrair investimentos estrangeiros para a instalaçao de fábricas, e a construção da Universidade de Vila Rica.
Os lideres da campanha não tinham uma idéia do que ocorreria com os escravos. Manter a escravidão era contra os ideais que pretendiam por em prática, porém, caso os libertassem, achavam que os negros tentariam assassinar todos os brancos e tomar o poder da região, já que eram a maioria. Ao final da história, apenas os escravos nascidos no Brasil foram libertados.
Logo o governador tomou conhecimento da revolta, mandando suspender a cobrança da Derrama e prendendo os líderes revoltosos.
As penas dos condenados foram muito fracas para os padrões da época. Justamente porque os líderes da conjuração eram ricos e militares – pessoas importantes.  O único que não tinha qualquer importância, Tiradentes, foi condenado à forca.


Conjuraçao Baiana


A Conjuração Baiana ocorreu em 1798. A revolução começou na cidade de Salvador, as principais causas foram a falta de alimentos e de produtos importados da Europa. Os revolucionários baianos eram republicanos, entre seus líderes havia sapateiros, escravos, alfaiates etc. Por isso, a conjuração baiana é também chamada de "Revolta dos Alfaiates", pois estes participavam em grande número. Eles pregavam a liberdade de comércio.
Os ideais dos revolucionários baianos eram diferentes dos sustentados pela elite mineira. Eles pregavam a liberdade de comércio e apoiavam uma revolução contra a sociedade escravista da colônia. O mesmo fato que aconteceu em Minas aconteceu na Bahia, quando um participante do movimento, José da Veiga, denunciou a revolução as autoridades, que a separação política de Portugal, mas logo os líderes foram mortos e a revolução abafada. Para evitar mais revoltas, Dom João VI elevou o Brasil a reino unido a Portugal e Algarves.

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Plutao



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De fato Plutão não é mais considerado um planeta, ele agora pertence a uma categoria denominada "Planeta Anão". Para entender porque isto aconteceu vamos contar um pouquinho de história:
Em 1930 o astrônomo americano Clyde Tombaugh descobriu um corpo no céu, era apenas um pequeno ponto, mas ao calcular a sua órbita percebeu que ele tinha uma órbita mais afastada que Netuno, seria o nono planeta, este corpo celeste foi batizado de Plutão. No início chegou-se a estimar que Plutão poderia ser maior que o planeta Terra, mas medições posteriores mostraram que ele na verdade seria bem menor que a nossa Lua. Já nos anos 70 alguns astrônomos começaram a propor a idéia de que Plutão não seria de fato um planeta, pois além de pequeno e pouco massivo, sua órbita era muito achatada e inclinada em comparação aos outros planetas.
Mas no fim da década foi descoberta um satélite de Plutão, que foi batizado de Caronte, o que dava argumentos para os defensores de Plutão como um planeta. Apenas na década de 1990 foi descoberto outro objeto trans-netuniano. Mas nos anos seguintes com a construção de telescópios avançados, o número destes objetos cresceu rapidamente, e alguns deles eram quase tão grandes quanto Plutão (Sedna, Varuna, Quaoar, etc.). Então em 2005 foi divulgado que um destes objetos, posteriormente batizado de Eris era maior que Plutão.
Então chegou-se a um impasse: Se Plutão era um planeta, Eris (que é maior) também deveria ser. Finalmente em 2006 houve uma reunião da IAU (União internacional da astronomia) e em uma votação histórica a assembéia da IAU decidiu que Plutão deixaria de ser um planeta. Ele, Ceres e Eris foram denominados planetas anões.
Como um comentário vale acrescentar o seguinte: Se Plutão fosse descoberto hoje ele nunca seria classificado como planeta. A descoberta de Tombaugh foi um feito incrível, demoraram mais de 60 anos para outro objeto celeste ser descoberto nas mesmas circunstâncias. Plutão é pequeno demais e leve demais para ser um planeta.